domingo, 17 de novembro de 2013

Roteiro: Cena Doze

Roteiro 

Cena Doze 

Cena Doze – Hospital – De tarde

            Cena: Daniella está na cama de hospital. Uma batida na porta.

            A médica entra. O quarto está silencioso e a paciente está dormindo na maca, a médica começa a cantarolar enquanto examina a paciente.

            Ela mede a pressão arterial e anota algumas coisas na prancheta, antes de perceber que Daniella está febril.

            - Você está um pouco quente, em querida... – diz tocando a testa de Daniella. – Na verdade, muito quente! – diz a médica alarmada. Ela pega um termômetro da mesa e mede a temperatura da menina. Alguns minutos depois retira o termômetro, olha a temperatura – Oh, droga! – Larga o termômetro e corre pra fora do quarto pra buscar um remédio.


            Algumas horas depois.

            Cena: Daniella na maca com a mãe sentada ao seu lado, a médica entra novamente.
            - Podemos conversar por um instante? – pergunta médica da porta. A mãe acena e se levanta. As duas começam a conversar baixinho.

            - Uma das maiores preocupações que temos com os pacientes com distúrbios alimentares é com o estado do corpo. Normalmente seu corpo está fraco, debilitado, com a taxa de nutrientes baixa, e com a dos glóbulos brancos ainda menor.

            A médica respirou fundo e deu uma olhada na prancheta que segurava.

            - Nós cuidamos para que os pacientes não sejam contaminados e tentamos evitar o contato com bactérias e vírus. Mas não conseguimos impedir que sua filha entrasse em contato com um desses dois. – ela olhou pra cima. – Quando vim examina-la esta tarde ela esta com febre. Nós fizemos alguns exames e lhe demos uma dose de antibiótico, mas não temos certeza se fará efeito.

            - Está dizendo que ela ficará ainda pior?


            - É uma bactéria forte e resistente, aplicamos o remédio direto na veia e é um dos melhores antibióticos disponíveis, mas não sabemos se isso será suficiente para cura-la. Só nos resta esperar, sinto muito. 

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